domingo, 22 de dezembro de 2013

O verdadeiro sentido do Natal

O Natal é uma data muito festejada na sociedade. Tem pessoas que nem frequentam Igreja alguma, mas não conseguem “fugir” do Natal; de uma ou outra maneira são envolvidos nesse clima e acabam participando da festa. Mas, infelizmente muitos não compreendem o verdadeiro significado do Natal. Nós, da Igreja Católica Apostólica Romana, valorizamos o advento como tempo propício para reflexão e oração em preparação para o natal. A Palavra de Deus meditada cada dia nos faz entrar nesse clima de alegre esperança; aguardamos algo que já faz parte da nossa vida. Nessas quatro semanas, somos tocados pelas palavras do profeta Isaias ou de João Batista, nos indicando o caminho da conversão para estarmos preparados para a vinda do Senhor.A cena natalina com os anjos anunciando aos pastores o nascimento de Jesus; a imagem do presépio com a criança na manjedoura e Maria e José contemplando-o, nos enche de ternura. Mas não podemos ficar somente nisso! O Natal é muito mais. Natal é a festa da primeira vinda do Redentor; dia em que Deus se tornou humano e veio morar entre nós. Trata-se do encontro da glória invisível de Deus com a nossa existência humana. O eterno e misericordioso Deus enviou o Seu Filho Jesus ao mundo; não para condenar, mas para que o mundo seja salvo por ele. Cristo, o Filho de Deus, tornou-se humano! Isso é algo que não pode ser compreendido pelo nosso raciocínio e nem pode ser expresso com nossas simples palavras. Jesus, o Filho de Deus tornou-se humano e começou a Sua vida como todos nós: um frágil recém nascido vindo habitar em um mundo de incertezas. Ele não teve nenhum lar seguro; desde o principio de sua chegada conviveu com a pobreza, a inquietação e fuga para ter sua vida salva. Mas encontrou também em Maria e José um casal santo e, com eles, formou uma família abençoada onde recebia carinho, afeto e segurança; ganhou um lar onde cresceu presenciando gestos de amor, respeito e solidariedade. Esse é o ideal cristão que devemos viver em nossa família. O espírito natalino deve nos acompanhar todos os dias porque o Filho de Deus não tem dia e nem hora marcada para nos abençoar. Ele é o maior presente que poderíamos receber e não teremos outro igual nunca mais. Não podemos transformar o Natal em uma tradição exterior onde o brilho artificial das luzes se mostra como únicas belezas que chamam nossa atenção; onde a busca por presentes se torna a principal preocupação do tempo do advento e a recepção de um personagem inventado é o ponto alto da festa de natal que é a celebração da vinda de Jesus; será uma festa verdadeiramente religiosa se Ele receber as homenagens merecidas. Devemos dedicar aos irmãos tudo aquilo que gostaríamos de dar ao próprio Jesus: nosso abraço, nosso respeito; nosso pedido de perdão. Cristo é o centro das nossas vidas; é ele que dá sentido verdadeiro ao nosso existir. Com nossa família temos motivos verdadeiros de festejarmos a vinda o natal do Senhor. A todos um feliz e abençoado Natal em família!

Significado dos Símbolos de Natal

As comemorações de Natal incluem a presença de diversos símbolos tradicionais como a ceia de Natal, árvore de Natal, o Papai Noel, as músicas, a troca de presentes, o presépio, a iluminação e outras decorações natalinas.

Árvore de Natal
A árvore de Natal é um dos símbolos mais populares, e normalmente é um pinheiro. Há muitas versões sobre a associação da árvore ao Natal. Uma delas é que o formato triangular do pinheiro representaria a Santíssima Trindade. O costume de enfeitar as árvores de Natal surgiu na Alemanha. Na América Latina, apenas no século XX teve início essa tradição. Atualmente, as árvores são naturais ou artificiais, sendo que estas últimas encontram-se à venda em cores variadas.

Papai Noel
Inspirado na figura de São Nicolau, um bispo do século III, o Papai Noel é responsável por trazer os presentes das crianças no Natal, segundo a tradição.

Estrela de Natal
Simboliza a estrela que guiou os reis magos até o local do nascimento de Jesus, segundo o relato do Evangelho de Mateus, na Bíblia.

Presentes de Natal
Os reis magos deram presentes para Jesus e o bispo Nicolau (que originou Papai Noel) era conhecido por dar presentes. Trocar presentes é uma das tradições de natal mais antigas.

Velas de Natal
Tanto as velas de Natal como as outras iluminações de natal simbolizam Jesus, que afirmou ser "a luz do mundo". Em termos gerais, o Natal significa paz, alegria, fraternidade e generosidade.
(Fonte: http://www.significados.com.br/natal e www.sentinelasemsc.com.br)

Nós do Grupo de Oração Jovem Magnificat, desejamos a todos um Feliz Natal, onde o menino Jesus possa nascer novamente no coração de cada  um, brotando assim, sementes de amor, esperança e paz. Que alegria e a perseverança em Deus possa te contagiar, para que possamos fazer desses próximos anos do grupo, ano de nova coordenação, um ano de derramamento de muitas graças e paresia sobre todos que estiverem em nossa volta. Que Deus nos abençoe e que Maria derrame seu manto de unção sobre sua vida.


VIDEOS COMPLEMENTARES:

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tempo de Advento, novo tempo na Igreja



A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive aalegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico). 


Como se estrutura o Tempo do Advento?

O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende sempre da solenidade do Natal. Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à tarde (1ª Vésperas) do Natal. Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativos. O terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal. O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.

As figuras Bíblicas principais do Advento

Dois personagens bíblicos ganham destaque na celebração do Advento: Maria e João Batista. Ela porque foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ele se torna modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. Em ambos se manifesta a realização da esperança messiânica judaica e o anúncio da plenitude dos tempos.

Atentos e Vigilantes

A espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes básicas: a preparação para receber o Cristo; a oração e a vivência da esperança cristã. A preparação para receber o Senhor se dá na vivência da conversão e da ascese. Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a realidade que nos cerca e nos empenharmos para correspondermos com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O nosso relacionamento com o nosso corpo e os nossos afetos, com nossos familiares e pessoas íntimas, nossa participação na vida eclesial e social devem estar no foco de nossa atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem feita e um propósito firme de renovação interior.

Orai a todo momento

Este tempo é marcado por uma vivência mais profunda da vida de oração. A leitura orante deste período nos coloca em contato com as profecias de salvação do Antigo Testamento, com a expectativa que os cristãos da Igreja primitiva tinham da Parusia e com os eventos principais que antecederam o nascimento de Jesus. A recordação dos eventos que antecederam a primeira vinda de Cristo se torna a base da preparação da Igreja para o novo Advento do Senhor. A Santa Missa e a Liturgia das Horas são os principais momentos celebrativos. Os exercícios de piedade, como a oração e a meditação dos mistérios gozosos do Rosário, a oração do Angelus Domini e a Novena de Natal podem ser um caminho feliz para a vivência da oração comunitária neste tempo.

Para ficardes em pé diante do Filho do Homem”

Cada um de nós, apesar do pecado e do mal que nos cerca, deve desejar sempre mais a felicidade, aceitando que, em última análise, ela é o Reino dos Céus, a vivência em comunhão plena e eterna com Deus. Para isto é necessário vivermos dirigindo nossa vida para esta meta, colocando nossas forças no socorro da graça do Espírito Santo. Deus já nos criou desejando a felicidade. Contudo, por causa do pecado, vamos procurando nas criaturas aquela completude que só pode ser vivida na comunhão com o Criador. O Advento nos propõe entendermos todas as coisas na sua relação com Deus e usarmos elas como meios de estarmos com Ele, colocando nossa esperança nas realidades que não passam.

Para aprofundar...

Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC, nos 1168 até 1171; no Compêndio do Catecismo, perguntas de 241 e 242; no Youcat, perguntas de 184 até 186; e, Sacrosanctum Concilium, parágrafos 102 e 105.


Vídeos Complementares:




sábado, 23 de novembro de 2013

Novo Tema para RCC 2014

 Definido pelo Conselho Nacional da RCCBRASIL, em reunião feita na cidade de Aparecida/SP, em setembro de 2013, o tema a ser trabalhado no Movimento é: “Conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da Paz” (Ef 4,3).


   A imagem é representada por elementos que graficamente remetem à unidade. Os três círculos representam alianças que fazem alusão à Santíssima Trindade. No centro está Jesus ressuscitado, Ele é a nossa Paz. Acima, o Espírito Santo que nos é enviado como cumprimento da promessa e sinal de nossa identidade.
    As pessoas estão ligadas na intersecção dos três círculos, juntando-se a eles. Os tamanhos e formas são variados para relembrar nossas particularidades, culturas e hábitos diferentes. E mesmo em meio a essa diversidade, suas mãos são entrelaçadas, símbolo da unidade entre si.
   Com base nas cores do Movimento, cada uma também traz sua explicação e significado. Os traços escuros com cor sólida remetem à firmeza, à consolidação. O verde e amarelo juntos representam o Brasil. O amarelo representando o vigor, a vida e a ação. O verde, a esperança na fé, e o branco, no centro, concretizando a nossa certeza na luz, que é Jesus.  (Fonte: RCC Brasil)


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dia de Finados - Contexto Histórico

HISTÓRIA
Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha) no séc. IX.
O fundador da festa foi Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. Na Itália em geral, a celebração já era encontrada no fim do séc. XII e, mais precisamente em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.
Neste dia, a Igreja especialmente autoriza cada sacerdote a celebrar três Missas especiais pelos fiéis defuntos. Essa prática remonta ao ano de 1915, quando, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja esse privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.
NA TRADIÇÃO DA IGREJA
Tertuliano (†220) – Bispo de Cartago - afirma: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte” (“De monogamia”, 10).
O prelado atesta o uso de sufrágios na liturgia oficial de Cartago, que era um dos principais centros do Cristianismo no século III: “Durante a morte e o sepultamento de um fiel, este fora beneficiado com a oração do sacerdote da Igreja” (“De anima” 51; PR, ibidem).
São Cipriano (†258), Bispo de Cartago, refere-se à oferta do Sacrifício Eucarístico em sufrágio dos defuntos como costume recebido da herança dos seus antecessores bispos (cf. epist. 1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por ocasião dos funerais de alguém” (Revista PR, 264, 1982, pag. 50 e 51; PRibidem).
Falando da vida de Cartago, no século III, afirma Vacandart, sobre a vida religiosa: “Aí vemos o clero e os fiéis a cercar o altar [...] ouvimos os nomes dos defuntos lidos pelo diácono e o pedido de que o bispo ore por esses fiéis falecidos; vemos os cristãos [...] voltar para casa reconfortados pela mensagem de que o irmão falecido repousa na unidade da Igreja e na paz do Cristo” (“PR”, ibidem).
São Gregório Magno (540-604), Papa e Doutor da Igreja, declara:
“No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma Aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver cometido uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (cf. Mt 12,31). Dessa afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro” (dial. 4, 39).
São João Crisóstomo (349-407), Bispo e Doutor da Igreja, afirma:
“Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelos sacrifícios de seu pai (Jó 1,5), porque duvidar que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). E “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (“In Philipp”. III 4, PG 62, 204).
São Cirilo, Bispo de Jerusalém (†386), recorda:
“Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima” (“Catequeses. Mistagógicas”. 5, 9, 10, Ed. Vozes, 1977, pg. 38).
“Da mesma forma, rezando nós a Deus pelos defuntos, ainda que pecadores, não lhe tecemos uma coroa, mas apresentamos Cristo morto pelos nossos pecados, procurando merecer e alcançar propiação junto a Deus clemente, tanto por eles como por nós mesmos” (idem).
“Em seguida [na oração Eucarística], mencionamos os que já dormiram: primeiro os patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, para que Deus em virtude de suas preces e intercessões, receba nossa oração. Depois, rezamos pelos nossos santos pais e bispos falecidos, e em geral por todos os que já dormiram antes de nós. Acreditamos que esta oração aproveitará sumamente às almas pelas quais é feita, enquanto repousa sobre o altar a santa e temível vítima” (idem)
“Quero, neste ponto, convencer-vos por um exemplo. Sei que muitos dizem: “Que aproveita à alma que passou deste mundo, em pecado ou sem ele, se a recordo na oferenda?” Se um rei, porventura, banir cidadãos subversivos, mas depois os súditos fiéis tecem uma coroa e a oferecem ao rei pelos que estão cumprindo pena, não é certo que lhes concederá o perdão do castigo? Da mesma forma, nós, oferecendo a Deus preces pelos mortos, sejam ou não pecadores, oferecemos, não coroa tecida por nossas mãos, mas Cristo crucificado por nossos pecados; assim, tornamos propício o Deus amigo dos homens aos pecados nossos e deles” (idem)
Santo Epifânio (†403), Bispo da ilha de Chipre, diz:
“Sobre o rito de ler os nomes dos defuntos (no sacrifício) perguntamos: que há de mais nisso? Que há de mais conveniente, de mais proveitoso e mais admirável que todos os presentes creiam viverem ainda os defuntos, não deixarem de existir, e sim existirem ao lado do Senhor? Com isso se professa uma doutrina piedosa: os que oram por seus irmãos defuntos abrigam a esperança (de que vivem), como se apenas casualmente estivessem longe. E sua oração ajuda aos defuntos, mesmo se por elas não fiquem apagadas todas as dívidas [...]. A Igreja deve guardar este costume, recebido como tradição dos Pais [...] a nossa Mãe, a Igreja, nos legou preceitos, os quais são indissolúveis e definitivos” (“Haer”. 75, c. 8: pág. 42, 514s).
Os “Cânones de Santo Hipólito (160-235)”, que se referem à Liturgia do século III, contêm uma rubrica sobre os mortos [...] “[...] Caso se faça memória em favor daqueles que faleceram [...]” (“Canones Hippoliti, em Monumenta Ecclesiae Liturgica; PR”, 264, 1982).
Serapião de Thmuis (século IV), Bispo, no Egito, compôs uma coletânea litúrgica, na qual se pode ver a intercessão pelos irmãos falecidos:
“Por todos os defuntos dos quais fazemos comemoração, assim oramos: “Santifica essas almas, pois Tu as conheces todas; santifica todas aquelas que dormem no Senhor; coloca-as em meio às santas Potestades (anjos); dá-lhes lugar e permanência em teu reino” (“Journal of Theological Studies” t. 1, p. 106; PR , 264, 1982).
“Nós te suplicamos pelo repouso da alma de teu servo (ou de tua serva); dá paz a seu espírito em lugar verdejante e aprazível, e ressuscita o seu corpo no dia que determinaste” (“PR”, 264,1982).
As Constituições Apostólicas, do fim do século IV, redigidas com base em documentos bem mais antigos, no livro VIII da coleção, relata:
“Oremos pelo repouso de (citar nome), a fim de que o Deus bom, recebendo a sua alma, lhe perdoe todas as faltas voluntárias e, por sua misericórdia, lhe dê o consórcio das almas santas”.
SOBRE AS INDULGÊNCIAS
Constituição Apostólica Doutrina das Indulgências – Papa Paulo VI, 1967, diz:
“A doutrina e o uso das indulgências vigentes na Igreja Católica há vários séculos encontram sólido apoio na Revelação divina, a qual vindo dos Apóstolos “se desenvolve na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”, enquanto “a Igreja no decorrer dos séculos, tende para a plenitude da verdade divina, até que se cumpram nela as palavras de Deus (“Dei Verbum”, 8) e ( DI, 1).
“Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida aos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos” (“Norma” 1).
“Assim nos ensina a revelação divina que os pecados acarretam como conseqüência penas infligidas pela santidade e justiça divina, penas que devem ser pagas ou neste mundo, mediante os sofrimentos, dificuldades e tristezas desta vida e, sobretudo, mediante a morte, ou então no século futuro [...]” (DI, 2).
“Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, seqüelas dos pecados” (Catecismo da Igreja Católica, 1498).
CONDIÇÕES PARA GANHAR A INDULGÊNCIA PLENÁRIA
Para si ou para uma alma
1 – Confessar-se bem, rejeitando todo pecado;
2 – Participar da Santa Missa e comungar com esta intenção;
3 – Rezar pelo Papa ao menos um Pai Nosso, Ave Maria e Glória e
4 – Visitar o cemitério e rezar pelo falecido.
Obs.: – Fora da semana dos falecidos, o item 4 pode ser substituído por: Terço em família diante de um oratório, Via-Sacra na igreja; meia hora de adoração do Santíssimo ou meia hora de leitura bíblica meditada.
Fonte: www.cleofas.com.br

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sábado, 12 de outubro de 2013

História de Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora Aparecida, é a forma como Nossa Senhora é carinhosamente chamada no Brasil, país do qual é padroeira. Ela é reverenciada numa estátua de Nossa Senhora da Conceição, vestida com um manto azul todo enfeitado. Ela fica exposta na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, interior do Estado de São Paulo. A festa em sua honra é celebrada no dia 12 de outubro, também dia das crianças. Este dia é feriado para os brasileiros desde 1980, quando a basílica foi consagrada por João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil. A basílica de Aparecida é a segunda maior do mundo, a quarta igreja mariana que recebe mais visitas no mundo, com a incrível capacidade de receber 45 mil romeiros no seu interior.



História de Nossa Senhora aparecida

Os fatos foram registrados primeiramente pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757. Esses registros foram feitos nos livros da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, à qual pertencia a região onde a imagem foi encontrada. A imagem apareceu em outubro de 1717. E os fatos aconteceram assim:
Dom Pedro de Almeida, governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, homem que detinha também o título de Conde de Assumar, passava por Guaratinguetá, SP, quando viajava para Vila Rica, MG. A população organizou uma festa para receber o conde de Assumar. Para prepararem a comida, pescadores foram para o rio Paraíba com a difícil missão de conseguirem muitos peixes para a comitiva do governador, mesmo não sendo tempo de pesca. Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, sentindo o peso de sua responsabilidade, fizeram uma oração pedindo a ajuda da Mãe de Deus. Depois de tentar várias vezes sem sucesso, na altura do Porto Itaguaçu, já desistindo da pescaria, João Alves lançou a rede novamente. Não pegou nenhum peixe, mas apanhou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Porém, faltando a cabeça. Emocionado, lançou de novo a rede e, desta vez, pegou a cabeça que se encaixou perfeitamente na pequena imagem. Só este fato, já foi um grande milagre. Mas, após esse achado, eles apanharam tamanha quantidade de peixes que tiveram que retornar ao porto com medo de a canoa virar. Os pescadores chegaram a Guaratinguetá eufóricos e emocionados com o que presenciaram e toda a população entendeu o fato como intervenção divina. Assim aconteceu o primeiro de muitos milagres pela ação de Nossa Senhora Aparecida.

Devoção a Nossa Senhora Aparecida

A imagem ficou na casa de Filipe Pedroso por 15 anos. Ali, os amigos e vizinhos se encontravam para rezar à Nossa Senhora da Conceição. Graças e mais graças começaram a acontecer e a história se espalhava Brasil afora. Por várias vezes, à noite, ao rezarem junto à imagem, as pessoas viam que as luzes se apagavam e depois acendiam misteriosamente. Então, todo o povo da vizinhança passou a rezar aos pés da imagem. Construíram um pequeno oratório em Itaguaçu, que em pouco tempo já não comportava o grande número de fieis que para lá acorria.

Primeira Capela

O vigário da cidade de Guaratinguetá resolveu construir uma capela no morro dos Coqueiros. As obras terminaram em julho de 1745. O filho de Filipe Pedroso ajudou a construir essa capela. No dia 20 de abril de 1822, o imperador Dom Pedro I, juntamente com uma grande comitiva, fizeram uma visita à capela para homenagear a imagem milagrosa da Senhora de Aparecida, como também é conhecida.
A quantidade de pessoas e romeiros que visitavam a imagem aumentava a cada dia. Por isso, em 1834, deram início às obras da igreja que é conhecida hoje como Basílica Velha. Ela era bem maior que a capela e foi consagrada no dia 8 de dezembro do ano de 1888.

Coroa e Manto de Nossa Senhora Aparecida

Em sua segunda visita à basílica, feita no dia 6 de novembro de 1888, a Princesa Isabel ofereceu à santa uma bela coroa feita de ouro, enfeitada com rubis e diamantes. Era o cumprimento da promessa feita 20 anos antes, na primeira visita feita à imagem.

Missionários Redentoristas

Os Missionários Redentoristas, congregação de origem italiana, chegaram a Aparecida em outubro de 1894. Eram padres, religiosos e irmãos que se dedicavam ao trabalho de atender a todos os romeiros que chegavam para rezar e cumprir suas promessas a Nossa Senhora Aparecida.

Coroação e favores

A imagem foi solenemente coroada – com a coroa que a Princesa Isabel doou – em 8 de setembro de 1904. A imagem passou a ser apresentada, então, com o manto azul anil, bordado com ouro e pedras preciosas. A celebração foi presidida por Dom José Camargo Barros. Estavam presentes o Núncio Apostólico, vários bispos, o senhor Rodrigues Alves, então Presidente da República, e grande multidão. Após este fato, o Santo Padre concedeu ao Santuário de Aparecida outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida e indulgências para os romeiros em peregrinação ao Santuário.

A BASÍLICA E A CIDADE

Em 29 de abril de 1908, a igreja passou a ser chamada de Basílica Menor e sua sagração se deu no dia 5 de setembro de 1909. Para a solenidade o Papa Pio X enviou, de Roma, relíquias de São Vicente Mártir. No dia 17 de dezembro de 1928, a vila que crescera em volta da Basílica e que pertencia ao município de Guaratinguetá, fica independente, tornando-se o município de Aparecida do Norte. Hoje, a cidade se chama Aparecida.

Nossa Senhora Aparecida, Rainha e padroeira do Brasil

Papa Pio XI decreta Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Rainha e Padroeira do Brasil no dia 16 de julho de 1930. A Lei Federal nº 6.802 (30/06/1980) decreta oficialmente o dia 12 de outubro como feriado nacional, dia de devoção à santa. Esta Lei Federal também reconhece Maria como sendo a protetora do Brasil.

Rosa de Ouro

Em 1967, na festa de 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a Rosa de Ouro, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra Rosa, em 2007, por ocasião de sua Viagem Apostólica ao país, reconhecendo a importância da devoção a Nossa Senhora Aparecida e do Santuário de Aparecida para o Brasil.

Nova Basílica

O fenômeno de Aparecida é impressionante. O número de romeiros cresce, cresce, cresce. Milhares de graças e milagres são relatados ano após ano. Por isso, uma nova basílica, bem maior, começou a ser construída em 1955 para acolher o numeroso fluxo de romeiros vindos de todo o país. Benedito Calixto, o arquiteto responsável pela obra, idealizou um edifício no formato da cruz grega. A igreja tem 168m de largura por 173m de comprimento. Suas naves chegam a 40m de altura e a cúpula central alcança 70m de pé direito. É uma obra impressionante. No dia 4 de julho de 1980, numa celebração eucarística solenemente conduzida pelo Papa João Paulo II, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida foi finalmente consagrada. O santuário de Aparecida é a maior basílica do mundo dedicada à Maria Mãe de Deus.

Oração a Nossa Senhora Aparecida

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida. Mãe de meu Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, Refúgio e Consolação dos aflitos e atribulados, ó Virgem Santíssima; cheia de poder e bondade, lançai sobre nós um olhar favorável, para que sejamos socorridos em todas as necessidades.
Lembrai-vos, clementíssima Mãe Aparecida, que não se consta que de todos os que têm a vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome e implorado vossa singular proteção, fosse por vós algum abandonado.
Animado com esta confiança a vós recorro: tomo-vos de hoje para sempre por minha Mãe, minha protetora, minha consolação e guia, minha esperança e minha luz na hora da morte.
Assim pois, Senhora, livrai-me de tudo o que possa ofender-vos e a vosso Filho meu Redentor e Senhor Jesus Cristo. Virgem bendita, preservai este vosso indigno servo, esta casa e seus habitantes, da peste, fome, guerra, raios, tempestades e outros perigos e males que nos possam flagelar. Soberana Senhora, dignai-vos dirigir-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que, trilhando o caminho da virtude, pelos merecimentos da vossa puríssima Virgindade e do preciosíssimo Sangue de vosso Filho, vos possamos ver, amar e gozar na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Um pouco da História de São Francisco de Assis


No próximo final de semana, 4 e 5 de outubro, nossa comunidade realizara a festa em honra a São Francisco de Assis, o Santo padroeiro da Igreja Matriz. Santo Padroeiro significa que este é um protetor, defensor, a quem lhe recorre. Durante a vida de São Francisco ele já demonstra sinais, ainda que de forma autônoma, de seu instinto protetor para com os irmãos.
Filho de Pietro Bernardone e Dona Pica Bernardone, Francisco nasceu entre 1181 e 1182 , na cidade de Assis, província da Umbria no centro da Itália. Seu pai era um rico e próspero comerciante de tecidos, que viajava frequentemente em negócios principalmente para França, de onde trazia a maior parte de suas mercadorias. Eis que batem à porta, e a criada ao atender depara-se com um mendigo que lhe transmite que a senhora da casa deverá dar à luz no estábulo da casa, junto aos animais. Dona Pica, ao saber do sucedido, pediu ajuda às criadas para a levarem até ao estábulo. Lá chegada, a criança nasceu e foi lhe dado o nome de João (Giovanni). O pai, quando regressou, em homenagem à França, mudou-lhe o nome para Francisco.
A Juventude
Francisco era o líder da juventude de sua cidade. Alegre, amante da música e das festas, com muito dinheiro para gastar, tornou-se rapidamente um ídolo entre seus companheiros. Adorava banquetes, noitadas de diversão e cantar serenatas para as belas damas de sua cidade. A Itália, como toda a Europa daquela época, vivia uma fase bastante conflituosa de sua história, marcada pela passagem do sistema feudal (baseado na estabilidade, na servidão e nas relações desiguais entre vassalos e suseranos) para o sistema burguês, com o surgimento das "comunas" livres (pequenas cidades). Durante os combates, em uma tarde de inverno, Francisco caiu prisioneiro, sendo levado para a prisão de Perúsia, onde permaneceu longos e gelados meses. Para um jovem cheio de vida como ele, a inércia da prisão deve ter sido especialmente dolorosa. Somente seu espírito alegre, seu temperamento descontraído e seu gosto pela música o salvaram do desespero. Encontrava ainda forças para reconfortar e reanimar a seus companheiros de infortúnio. Costumava dizer, em tom de brincadeira para seus companheiros: "Como quereis que eu fique triste, sabendo que grandes coisas me esperam? O mundo inteiro ainda falará de mim!" Ao término de um ano foi solto da prisão, retornando para Assis, onde se entregou novamente aos saudosos divertimentos da juventude e às atividades na casa comercial de seu pai.
Enfermidade e o início da conversão
O clima insalubre da prisão, agravado pelos prolongados meses de inverno, haviam-lhe enfraquecido o organismo, provocando agora uma grave enfermidade. Depois de longos meses de sofrimento, sem poder sair da cama, finalmente conseguiu melhorar. Ao levantar-se, porém, não era mais o mesmo Francisco. Sentiu-se diferente, sem poder compreender o porquê. A verdade é que a humilhação e o sofrimento da prisão, somado ao enfraquecimento causado pela doença, provocaram profundas mudanças no jovem Francisco. Foi o caminho que Deus escolheu para entrar mais profundamente em sua vida. Já não sentia mais prazer nas cantigas e banquetes em companhia dos amigos. Começou a perceber a leviandade dos prazeres puramente terrenos, embora ainda não buscasse a Deus. Na verdade, Francisco não nasceu santo, mas lutou muito para se tornar santo! Começou a longa busca e a longa espera: "O que Deus quer de mim? O que Ele quer que eu faça?" Era esse o constante questionamento de Francisco. Para tentar desvendar os desígnios de Deus, passou a se dedicar à oração e à meditação. Percorria campos e florestas em busca de lugares mais tranquilos, em busca de respostas para suas dúvidas e inquietações. Para ele, tudo passou a ter outro sentido. Passou a enxergar as coisas com outros olhos e outro coração.

Postagem escrita por Franciane Maciel Dutra...
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Orientações para os Missionários

Nosso coração de jovem tem muita sede de amar e ser amado, quando depositamos nossa vida em Deus ele opera e faz toda graça acontecer. Temos que se despojar do pecado e deixar que a graça do Espirito Santo, flua por onde passamos. Embasados pela passagem "Ide a todo mundo e pregai o Evangelho a todo criatura" (Mc 16,15), que possamos de fato, vestir nossa camisa e pregar o querigma (boa nova) a todos que estão sedentos da graça de Deus. E para que isto possa ocorrer, preparamos um material bem legal para orientar cada missionário.

Posturas na Evangelização:

·                    Apresentar o querigma (diretamente: Deus ama você! Somos pecadores, mas Jesus morreu na cruz por mim e por você...)
·                    Às vezes, é mais importante ter um contato pessoal com a pessoa, por meio de um abraço, um aperto de mão, fazendo-a sentir o Amor de Deus, do que ficar falando, desde que não seja nada forçado, de preferência que parta do evangelizando; não se toca em ninguém sem a devida permissão.
·                    Deve-se usar a Bíblia, porque poderão perguntar: “De onde é que você tirou essas coisas que você está dizendo”. E você, com a Bíblia na mão, poderá dizer: “Foram tiradas da Palavra de Deus e a Palavra de Deus é uma carta de Amor escrita para você.” 
·                Enquanto um evangelizador anuncia a Boa Nova, o outro, ao seu lado ora. Quando o irmão que estiver orando verificar a necessidade de sua intervenção, ele fala, e o outro ora. A intercessão constante é fundamental.
·            O evangelizador não deve falar o tempo todo, mas, também, escutar. Deverá ajudar o evangelizando a escutar, para que receba a mensagem. Nunca deixe-o  desviar o objetivo da Evangelização. Não se escandalizar ou fazer julgamentos daquilo que as pessoas falarem: tentativa de suicídio, abortos, violência, adultério, etc.
Deixar as pessoas desabafarem e expressarem seus sentimentos. Tenha sempre uma postura de acolhida e calma. Nunca diga: “não chore” ou “existem pessoas com maiores problemas do que os seus”. O choro muitas vezes alivia, acalma, liberta e abre um espaço para contar as suas dores.
·           Sigilo absoluto. O que se ouve nos momentos de evangelização é como se fosse matéria de confissão, portanto, guarda-se para si. Pode-se relatar apenas as maravilhas que Deus realizou nos momentos de testemunho.
·           Deve-se levar o evangelizando a entrar na mensagem que está sendo comunicada. Nunca discutir (dar especial atenção – “gastar tempo com a pessoa”) , mas sim, proclamar-lhe o Amor de Deus. Não compete ao evangelizador discutir ou defender Deus, pois Ele mesmo se defende sozinho. Ele deve somente anunciar. NAO DISCUTIR, NÃO BRIGAR – SOMENTE AMAR O EVANGELIZANDO.
·           Não dar opiniões próprias sobre assuntos polêmicos dentro da Igreja: casamento de padres, pena de morte, segundo casamento, imagens, santos, etc.
·           Reclamações contra a Igreja, padres, religiosos (as), líderes leigos são pontos delicados da evangelização. Devemos ter uma atitude de acolhida e convidar a pessoa a rezar e perdoar estas “possíveis falhas” ocorridas.
·           Não ter pressa de evangelizar e ir conforme a pessoa quiser. Ao mesmo tempo, usar o bom senso: cuidado com conversas desnecessárias de pessoas que querem atrapalhar a evangelização.
·           Casais que convivem, mas que são desquitados ou divorciados : ouvi-los, orienta-los sempre com muita caridade, saber entender a situação em que se encontrar , explicar que podem e devem freqüentar a comunidade. As paróquias possuem a pastoral da segunda união.
·            Pessoas que freqüentam a Igreja Católica e outras igrejas ou seitas, alegando que todas são boas porque levam a Deus: procurar explicar sempre com muita caridade e sem discutir que a Igreja Católica foi fundada por Jesus Cristo nosso único Salvador e, que continua através dos apóstolos até o dia de hoje.


# Partiu pra Missão – Fique Ligado!!!

-       Sempre se apresentar como missionário da Igreja Católica
-       Não impor a mão durante as orações;
-       Não rezar ou falar os dois ao mesmo tempo;
-       Ser discreto e acolhedor;
-       Não discutir doutrina;
-       Sempre duplas, de preferencia casais;
-       Não evangelizar pessoas alcoolizadas, drogadas sobre efeitos entorpecentes.
-       Ter discernimento nas orações nas casas;
-       Não beber bebida alcoólica quando oferecido;
-       Não perder tempo em ficar conversando com os amigos;
-       Falar sempre a altura da pessoa;
-       Não falar com a pessoa com óculos de sol;
-       Não tornar a missão em catequese;
-       Não comentar na rua com seu Jesus o que aconteceu nas casas anteriores;
-       Não insistir para evangelizar;
-       Não podemos ir nas casas e ficar se alimentando, nosso foco é outro
-       Testemunho pessoal sempre ABC (Alegre, Breve e Cristocêntrico);
-       Não paquerar;
-       Sempre escutar as pessoas, caso a mesmas se extenderem, com muita humildade retomem de onde foi parado;
-       Intercessão sempre de uma forma discreta de acordo que os dois estejam em sintonia;
-       Sempre levar a Bíblia e o Terço, pois são sua identificação;
-       Sempre olhar nos olhos quando falar com a pessoa;
-       Quando for falar de pecado sempre falar na terceira pessoa, para não criar barreiras.

Exemplo Prático 

Sentinelas, eis aqui é só um exemplo bem prático de como poderemos abordar as pessoas, esperamos que cada um, não se prenda nessas informações mas deixam o Espirito Santo te conduzir.

- Olá! Meu nome é... E eu gostaria de passar para você uma mensagem do amor de Deus, você gostaria de ouvir? Qual o seu nome? Você sabia que Deus ama você? Deus ama você porque é pai e muito cuidadoso (AMOR DE DEUS).   Muitas vezes não sentimos este amor porque somos pecadores e o nosso pecado nos afasta de Deus.(PECADO) Mas Deus enviou o Seu Filho para nos salvar, a mim e a você, a todos nós. Vou ler este versículo para você: Jo 3,16.(JESUS SALVADOR). Basta que você creia Nele e O aceite em sua vida (FÉ E CONVERSÃO), sabe, quando eu disse sim para Jesus tudo mudou, eu era muito ansioso e afobado e nada dava certo, mas Jesus me transformou com Seu Espírito Santo e me fez mais calmo, consigo pensar melhor e não errar tanto (TESTEMUNHO). Você quer provar desta maravilha que é o Espírito de Deus? (ESPÍRITO SANTO) Rezar com a pessoa, e convida-la a participar da comunidade ou evento, da Igreja.(COMUNIDADE)

Temas do Querigma - Para não Esquecer!


 AMOR DE DEUS
Jr 31, 3 – Amo-te com amor eterno.
Is 49, 15 – Por acaso uma mulher esquecerá de sua criancinha de peito? Não compadecerá ela do filho do seu ventre? Ainda que as mulheres se esquecessem, eu não me esquecerei de ti.
Is 43, 4 – Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo.

PECADO
Rm 3, 23 – Com  efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus.
1 Jo 1, 8-9 – Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós . Se reconhecemos os nosso pecados e para nos purificar de toda iniqüidade.

SALVAÇÃO DE JESUS
Jo 3, 16-17 – Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não perece, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Jo 10, 10 – Eu vim para que todos tenham a vida , para que a tenham em abundância.
Cl 2, 13b – 14 – É Ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-los na cruz.

FÉ E CONVERSÃO
At 3, 19 – Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para serem apagados os vossos pecados.
Jo 3, 3 –  Em verdade, em verdade te digo, quem nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus .
Ap 3, 20 – Eis que estou à porta, e bato: Se alguém ouvir minha voz e me abrir à porta, entrarei em sua casa e cearemos, Eu com ele e ele comigo.
Hb 11, 1 – A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.

ESPÍRITO SANTO
At 1, 8 – Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força, e sereis minhas testemunhas.
At 2, 39 – Pois a promessa é para os vossos Filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus.
Ez 36, 26 – Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne.
Jo 4, 14 – Mas o que beber da água que eu lhe der, jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até à vida eterna.

COMUNIDADE
Rm 12, 5 – Assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós somos membros uns dos outros.
1 Tm 3, 15 – Todavia, se eu tardar, quero que saibais como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.


Fonte: RCC Brasil e Goj Magnificat

VÍDEOS COMPLEMENTARES




Palavra Rema do Grupo...

" Enquanto viveres, ninguém te poderá resistir; estarei contigo como estive com Moisés; não te deixarei nem te abandonarei. 6. Sê firme e corajoso, porque tu hás de introduzir esse povo na posse da terra que jurei a seus pais dar-lhes. 7. Tem ânimo, pois, e sê corajoso para cuidadosamente observares toda a lei que Moisés, meu servo, te prescreveu. Não te afastes dela nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas feliz em todas as tuas empresas. 8. Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo o que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem-sucedido. 9. Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores." (Josué 1, 5- 9)

Agora é tomar posse desta palavra, e mãos a obra. Deus está precisando de Jovens, que realmente se dedicam ao Seu serviço com alegria, sem deixar de ser Jovem!!!