A confissão é um sacramento de cura!
Cada vez mais e mais
pessoas têm buscado a cura da alma, fiéis têm também encurtado o tempo de uma
confissão para outra. Mas é preciso ficar atento, pois não basta confessar
várias vezes, é preciso confessar-se bem. Mas como fazer isso?
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Bom,
confessar-se é dizer a verdade, relatar algo que foi feito; confessar significa
assumir tal ato. No caso da confissão sacramental, significa dizer os pecados,
os erros cometidos contra os mandamentos de Deus.
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Quatro passos
necessários para uma boa confissão
Podemos
dizer que são necessários quatro passos. No primeiro, a pessoa deve se colocar
em oração, pedir a Deus a graça de uma sincera contrição; no
segundo, fazer um bom exame de consciência ao rezar, lembrar como foi a
caminhada da última confissão até o presente; depois, buscar o sacerdote e
confessar. Por fim, após a confissão, cumprir a penitência.
Então, o primeiro passo: É rezar, orar a Deus pedindo um coração arrependido do mal realizado, pois nem sempre este se arrepende; muitas vezes, a consciência está laxa, ou seja, até sabe que errou, mas não veio o arrependimento. A oração será esse pedido a Deus para que se convença do mal e se arrependa.
Segundo
passo: Importante fazer um bom exame de consciência, ou seja,
fazer um balanço desde a última confissão sobre os males cometidos. Nesse
momento, vale dizer que pecado confessado é pecado perdoado. Se um pecado foi confessado
e não mais cometido, não se confessa novamente. Outra dica interessante: se
você tem dificuldades, medo ou vergonha de se confessar, faça o seguinte: anote
seus pecados. Isso ajudará muito você e o sacerdote.
O terceiro
passo: Buscar um sacerdote católico, um padre ligado à Igreja Católica
Apostólica Romana, pois ele recebeu o múnus, o serviço de celebrar este
sacramento pela autoridade do bispo que o ordenou e do bispo local. É em nome
de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja que o padre perdoa os pecados.
Não se preocupe: “O que o padre vai pensar de mim?”
ou “O padre é pecador como eu!”. O padre não vai ficar pensado nisso. Imagine!
Se assim fosse, não iria conseguir viver só pensando nos males do ser humano.
Ele recebe a graça de acolher, ouvir, dar uma direção. Pela imposição das
mãos dos apóstolos, pela graça da sucessão apostólica, os sacerdotes são
colaboradores dos bispos, dos primeiros apóstolos que deram este poder para os
outros apóstolos até chegar aos de hoje. Por que confessamos? Porque
acreditamos no perdão e na autoridade de perdoar pecados concedida por Jesus
Cristo aos apóstolos (Jo 20,22-23). O padre é pecador, mas é um escolhido; e
independente de sua santidade, quando ele ministra e perdoa os pecados, a pessoa
está perdoada.
O quarto
passo: depois de confessar, o padre dá alguma orientação. Pode ser
que ele peça para o fiel rezar o ato de contrição; depois, dá a penitência.
Sobre o ato de contrição, existem fórmulas longas, outras curtas e também pode
ser rezado espontaneamente. O padre, normalmente, dá alguma penitência para que
o fiel repare o mal; pode ser uma oração, um gesto para que se retome à
santidade perdida pelo pecado. E se o padre não deu penitência? Acalme-se! A
confissão é válida. Faça uma oração e tenha atitudes de um cristão, ou seja,
retome a vivência dos mandamentos, viva a vida perguntando-se como Jesus faria
se estivesse no seu lugar.
Não banalize o sacramento
da confissão
A confissão é uma bênção, por isso não a banalize,
não a trate de qualquer forma. Examine a sua consciência, confesse-se e
proponha-se a não mais pecar. Seja firme com você mesmo e tenha atenção às
brechas que você deixa para o inimigo. Quando se deixa de rezar e vigiar,
qualquer um se torna presa fácil.
Reze sua oração pessoal, vá à Missa, tenha devoções e reze o terço.
Vigie. Esse ambiente é legal? Esse programa convém? Por fim, como foi dito
acima, lembre-se de que não basta se confessar várias vezes, é preciso
confessar-se e romper com o pecado. Com a graça de Deus, siga em frente e tenha
a santidade como meta.
Fonte: http://formacao.cancaonova.com/